Há muito tempo a humanidade tem ouvido esta frase: “somos todos iguais”. Porém se somos iguais temos o mesmo pai? Somos também todos irmãos?
De uma coisa estou certo, fomos criados pelo mesmo Deus.
Se analisarmos nossas atitudes humanas, como por exemplo, a luta pela sobrevivência, os desejos e paixões, a busca pela espiritualidade, os preconceitos, as mentiras, as verdades, o modo de nascer e o de morrer, realmente podemos dizer que somos todos iguais. Alguns lutam de forma incessante por status financeiros e outros se mantém em sua zona de conforto.
Mas, mesmo com estas pequenas diferenças, nada muda em nossa igualdade. Quando separamos o conceito de igualdade, temos a igualdade formal que nasceu com a Revolução Francesa e desenvolveu-se ao longo dos séculos XVIII e XIX, a igualdade formal consistiu no aforismo de que todos são iguais perante a lei.
Ou seja, todas as pessoas almejam submeterem ao império da lei e do direito, sem discriminação quanto a credos, raças, ideologias e características socioeconômicas.
Hoje em dia esta opinião da igualdade tem sofrido muito em relação às raças, cor de pele, religião e poder econômico. Sem falar na aparência física.
No contexto bíblico, a desigualdade é um atentado para Deus. Por isso, nas Escrituras está cheia de recomendações como devemos ser tratados. Jesus resgata a dignidade dos pobres, ao ponto de chama-los de felizes (Lc. 6:20) de considerar a oferta de uma viúva pobre como exemplo (Mc. 12:44). Ele mesmo disse que veio para os pobres (Lc. 4:18).
O Senhor Jesus, mudou a história da humanidade sem dúvida alguma para melhor, justamente por causa de seus ensinamentos sobre humanidade.
Precisamos seguir os exemplos de Jesus, amar a todos sem preconceito e sem acepção, pois o maior ensino que devemos seguir é que todos somos iguais diante do Nosso criador. Independente se temos seguimentos religiosos diferentes, na verdade o que nos importa é buscar seguir com fé tudo que nos ensina a Bíblia Sagrada em relação aos nossos procedimentos enquanto estivermos convivendo com nossos irmãos aqui na Terra.
Vivamos todos estes princípios da igualdade e gozaremos o melhor que Deus tem para nos dar!
Se vocês derem atenção especial ao homem que está vestido com roupas finas e disserem: “Aqui está um lugar apropriado para o senhor”, mas disserem ao pobre: “Você, fique em pé ali”, ou: “Sente-se no chão, junto ao estrado onde ponho os meus pés”, não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados? (Tg.2:3-4)
Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos. (Cl. 3:11)
Reverendo Francisco Braga - Teólogo Reformado, Capelão e Embaixador da Paz no Brasil