A morte que vem de fora não precisa ser entendida.
A morte do suicida é diferente, é um gesto que nasce dentro, é como se fosse o último acorde de uma melodia que vinha sendo preparada no silêncio de seu ser.
O suicídio é considerado o desfecho de um fenômeno complexo e multidimensional, e decorrente da interação de diversos fatores. É consensual entre os profissionais em saúde mental a noção de que não há um fator único capaz de responder pela tentativa ou pelo suicídio propriamente dito.
Mas entre os fatores de risco extensamente estudados, podemos destacar os fatores genéticos, falta de suporte social e familiar.
Como psicoterapeuta digo que o suicídio é como uma manifestação humana, uma carta na manga que poderá ser usada quando a vida se torna insuportável. seria um modo de lidar com a dor de existir e ter que viver com esta dor. A Psicanálise nos ensina que em todo evento psíquico há conflito, há dois lados: no caso do suicida é entre a vontade de matar o corpo e a vontade de sobreviver.
O suicida espera que vá existir um estado de não sofrimento, quando na realidade não existirá estado nenhum, apenas um puro corpo sem vida, morto.
Alguns fatores preocupantes que precisamos estar alerta com pessoas que chegam ao esgotamento psíquico emcocional:
Irritabilidade; falta de concentração; desânimo persistente; lapsos de memória; oscilação grave de humor; baixa produtividade; estado de descuido; dores musculoesqueléticas; adoecimento frequente e falta de desejo dexual (baixa libido).
* Francisco Braga é, Psicanalista Especialista em Ansiedade, Psicoterapia, Neuropsicofarmacologia e CID, Gestalt Terapia e Psicologia Hospitalar.
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