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Que Evangelho estamos vivendo hoje, o de Cristo ou das circunstâncias?
Reverendo Francisco Braga
Por Francisco Braga
Publicado em 18/05/2025 09:31
Coluna do Pastor

A palavra Evangelho significa literalmente “Boas Novas”, derivada do original grego euangelion, dando origem também ao termo evangelista para a língua portuguesa.

Viver o evangelho, não nos dá o direito de criarmos meios para aceitarmos qualquer tipo de coisa ou o exclusivismo de seus seguidores.

 Infelizmente vimos hoje em alguns aspectos um pseudo-evangelho que se limita muito mais nas circunstâncias. Tipo: “Venha como está”, mas não lhe é falado sobre mudança de caráter, discipulado e estudo das Sagradas Escrituras. “Todos os caminhos levam a salvação”, mas não lhe é apontado Cristo como o Único Mediador para se chegar a Deus. “A minha fé religiosa que está certa”, mas não entende que a maior religião é o amor.   

 Defendo um evangelho restritivo e abrangente que ao mesmo tempo não faz acepção de pessoas. Mas que todos entendam que há apenas um só caminho à salvação. Crendo assim em um só Deus, um só Mediador e um só Resgate, Jesus Cristo.

 Quando passamos a ler e estudar as Escrituras, encontramos no Novo Testamento um dos maiores evangelistas que já existiu – Paulo de Tarso. O Apóstolo Paulo que foi também o que mais cartas escreveu. Ele viveu e pregou exatamente um evangelho restritivo e cristocêntrico. O Apóstolo (que do grego significa “mensageiro”), em seus sermões indicava Cristo como o único e perfeito caminho para que o homem viesse a alcançar a salvação. Em sua primeira carta ao seu filho na fé Timóteo, Paulo afirma com toda avidez:

“Antes de tudo, pois, exorto que se use prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos uma vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

 Porquanto há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual a si mesmo se ofereceu por resgate por todos: testemunho que se deve pregar em tempos oportunos. Para isto fui designado pregador e apóstolo (digo a verdade em Cristo, não minto), fui constituído pregador, e apóstolo dos gentios na fé e na verdade”. (1ª Timóteo 2.1-7).

Assim afirmo dizendo que o verdadeiro evangelho restritivo e ao mesmo tempo tão amplo, admite qualquer pessoa que busque a Deus, todavia, restritivo que ninguém pode seguir a não ser por meio de Jesus Cristo. Independente das circunstâncias: negro, branco, estrangeiro, rico, pobre, intelectual ou parvo, evangélico, católico, espírita ou de religiões de matrizes africanas. Nada disso importa para quem de fato quer viver o Evangelho da verdade que transforma e leva o pecador ao arrependimento.

        “Que a Graça, a Paz, a Misericórdia, e o Amor de Deus esteja contigo”.

 

 

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