Moradores de Luís Eduardo Magalhães procuraram a nossa redação para expressar indignação com o atendimento prestado pelo SINDICOB (Sindicato dos Empregados no Comércio do Oeste da Bahia). Segundo os relatos, o sindicato – que deveria atuar em defesa dos direitos dos trabalhadores – tem submetido os empregados do comércio a situações constrangedoras e desgastantes.
O motivo da revolta é a exigência de comparecimento presencial à sede do sindicato para protocolar um pedido de não desconto da contribuição sindical, mesmo quando o trabalhador não autorizou previamente a cobrança. “É revoltante! Nunca autorizei e mesmo assim descontaram. Para cancelar, sou obrigada a enfrentar horas de fila e ainda ser mal atendida?”, afirmou uma funcionária do comércio local.
As denúncias incluem relatos de atendimento lento, morosidade proposital por parte de funcionários e a existência de um sistema que parece mais voltado a desestimular a solicitação do que a atendê-la. “Tem duas pessoas lá fazendo corpo mole, é como se quisessem que a gente desista. Isso é um desrespeito com quem está apenas tentando garantir um direito”, afirmou outro trabalhador.
Em plena era digital, também chama atenção a obrigatoriedade de entregar um documento físico pessoalmente, algo visto como desnecessário e ultrapassado. “Por que não podemos resolver por e-mail? O mundo evoluiu, menos o sindicato”, desabafa um denunciante.
Diante das reclamações, nossa equipe procurou o coordenador geral do SINDICOB na região oeste, o Sr. Edson, que se manifestou sobre a situação durante entrevista concedida à Rádio Mundial FM 91,3.
Ouça trecho da entrevista no áudio acima e confira a resposta do sindicato às críticas recebidas. Último dia para a oposição é nessa quinta-feira 22.
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