A psicanálise aborda o uso da chupeta como um objeto que pode ter tanto um papel de alívio e conforto para a criança, quanto um potencial indicador de dificuldades emocionais não resolvidas.
Enquanto a chupeta pode ser um recurso útil para acalmar a criança em momentos de desconforto, seu uso excessivo ou prolongado pode mascarar necessidades emocionais não atendidas, como ansiedade, medo ou a busca por segurança.
Em alguns casos, na retirada da chupeta, os brinquedos como ursinhos de pelúcia ou até o "tal paninho" como objetos de apego podem ajudar a criança a lidar com emoções e situações de estresse.
Vivemos atualmente um mundo acelerado e conectado de forma extrema, pessoas buscam por soluções para alcançar alívio como a falta de sono, estresse, ansiedade, depressão e fobias.
Alguns indivíduos optam por meditações, massagens, chás, espiritualidade e agora o uso de chupeta como forma de equilíbrio emocional.
Exatamente isso, chupeta, acreditem!
Parece que todo tipo de alternativa para superar problemas psicológicos, tanto para adultos e jovens principalmente a geração Z, são bem-vindas, até a atual redescoberta da chupeta. Além das tendências como os bebês reborn, bonecos Labubu, livros de pintura Bobie Goods e os de autoajuda.
Tudo isso são apenas modismos incapazes de ajudar pessoas a lidar com a ansiedade e a depressão.
No caso do uso de chupeta em adultos, passa a ser uma postura surreal e sem qualquer efeito no tratamento psicoterapêutico.
Em vez desse modismo passageiro, é mais interessante, praticar atividade física regularmente, lazer saudável, alimentação euilibrada e fazer terapia para aliviar a tensão e alcançar equilíbrio emocional, sem a necessidade em buscar comportamentos infantis e sem eficácia nenhuma.
* Francisco Braga é, Psicanalista Especialista em Ansiedade e Depressão, Psicoterapia, Neuropsicofarmacologia e CID, Gestalt Terapia, Psicologia Hospitalar, Psicologia Aplicada à Reabilitação e Pós-graduando em Neuropsicanálise.